segunda-feira, 11 de julho de 2016

RICHIE SAMBORA + ORIANTHI no Best of Blues Festival, em 10 de julho de 2016, no Parque do Ibirapuera

E a última postagem desse bloco de grandes experiências é a de ontem, mais uma vez, Richie Sambora e Orianthi no Best of Blues Festival. Dessa vez, no Parque do Ibirapuera, plateia externa.
Neste, uma complicação foi conseguir informações sobre as condições oferecidas a pessoas com deficiência. Nenhum canal do Festival mencionava alguma indicação de área reservada, banheiros, acessibilidade, nada. Então, fui às cegas com meu namorado novamente. Fomos até o terminal Tietê de carro (vindos de Campinas), deixamos o carro lá no estacionamento e pegamos metrô até a estação Paraíso, e depois, um táxi, para nos deixar na frente do portão 2 do Parque.
Chegando ao portão indicado, fomos andando até encontrar guardas do local que nos informaram onde era a plateia externa (mas, ainda não a área para pessoas com deficiência). Seguimos as indicações até encontrar um pessoal da produção do evento, para quem perguntamos sobre a área reservada para pessoas com deficiência e obtivemos a indicação de que era ali mesmo.
Ficamos há uns bons metros do palco, distância que até incomodou o próprio Richie, a ponto dele dizer que estávamos muito longe dele...
Como chegamos bem cedo (por volta de 16h30, já que teriam 3 ou 4 bandas antes, começando às 17h30 e o show de RSO começaria às 19h), pudemos escolher o melhor lugar. Primeira fila da área reservada, bem ao centro.
Colocaram cadeiras de plástico e algumas mais almofadadas, e tive a sorte de ficar em uma dessas últimas. Esperando, sem ter acesso a água ou comida, ficamos lá. Duas moças faziam a segurança e organização do local, pedindo a todos que não ficassem em pé durante o show, e que não ultrapassassem a área demarcada, a fim de não prejudicar a visão daqueles que não poderiam se levantar (cadeirantes, por exemplo). E então, o show transcorreu mais ou menos tranquilo, só com algumas pessoas que insistiam em se infiltrar junto da imprensa, a fim de permanecer em pé mais à frente, com visão privilegiada e registrando tudo em seus celulares. Isso deu um trabalho danado às moças da organização, tendo elas de agir de maneira enérgica, mas, cortês, para colocar alguma ordem no local.
Fora isso, o show foi muito sossegado e pude ter uma visão maravilhosa de tudo (um pouco longe, como expliquei). Aqui um exemplo da visão que tive (longinho, né?):



Ao final, o mais emocionante: no retorno da banda aos agradecimentos, algumas pessoas da área reservada se levantaram e correram junto ao palco. Eu, tomada por adrenalina e sei lá o quê, aprendi que posso correr... Corri para junto da grade de proteção do palco, e me estiquei, gritei, mas, por uma pessoa, não consegui uma palheta ou mesmo tocar as mãos do King. Uma pequena bobagem adolescente, mas, que me fez sentir viva, muito VIVA!!!
E assim encerro este bloco de postagens, aguardando ansiosa por novas oportunidades de VIVER O ROCK N´ROLL INTENSAMENTE!!!

Até mais!

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